Leitura Escrita e Sociedade - LES

Estratégias de leitura e escrita: parágrafo, frase, oração e período     

Diferenciar frase de oração:  

Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo, construções possuem classificações distintas. Vejamos: Frase – é um enunciado com sentido completo. Eles explicam que as frases podem ser constituídas de: Apenas uma palavra ou de muitas palavras, entre as quais pode ou não estar um verbo.  Roberta de Souza classifica frase como o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicação, sendo facultativo o uso do verbo. A mesma classifica as frases em: declarativa, interrogativa, exclamativa, imperativa e optativa. As frases declarativas fazem declarações, as interrogativas fazem questionamentos, as exclamativas expressam sentimentos, as imperativas são utilizadas para dar ordens ou fazer pedidos enquanto as optativas são utilizadas para fazer pedidos.  Para Nilson Teixeira de Almeida “a definição de frase é dada por meios das características que a compõe, tendo em mente que frase é toda expressão linguística em que se pode realizar a comunicação sobre o que se quer ser passado, ou seja, é a união de um ou várias palavras que transmite um acontecimento, sentimento etc. Não se pode prender a definição da frase apenas em simplicidade, mas sim em algo que o principal objetivo é o de se comunicar seja de forma clara ou não.”    Oração – Uma frase com verbo pode ser uma oração, desde que possua sentido completo. Ela pode conter um verbo ou uma locução verbal. Mesmo quando o verbo estiver subentendido ainda assim será classificado como oração. Roberta de Souza classifica oração como “o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo. Na oração é preciso usar verbo ou locução verbal”. Para Nilson Teixeira de Almeida “Entende-se por oração na gramática da língua portuguesa a união entre palavras que se organizam por meio de um verbo sendo composto de sujeito e predicado, uma oração não define por meio do sentido que ela tem ou não sem um verbo, pois uma oração é definida por ele. “ Logo após a análise das definições de frase e oração é possível inferir que a diferença entre elas está na necessidade de utilização do verbo ou da locução verbal para caracterizar uma oração enquanto nas frases são facultativas a utilização de verbos pois a sua finalidade consiste em que haja comunicação e sentido.    

Conceito de período:   

Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo, classifica período como uma frase que pode ser organizada em uma ou mais orações, e pode ser dividido em período simples e composto, sendo o período simples quando a construção possui uma única oração e composto quando for formado por mais de uma oração. Roberta de Souza define período como a oração composta por um ou mais verbos, sendo classificada como simples ou composto.  Para Nilson Teixeira de Almeida se entende por período uma frase em que se compõem por uma ou mais orações para que a frase seja compreensível, um período pode ser classificado de duas maneiras, sendo: Período Simples: subtende-se por uma frase que é composta por uma única oração em que determina a intenção que está sendo passada exemplo.   

Conceito de parágrafo (padrão):  

Para Carlos Guedelha O parágrafo é uma unidade de composição do texto constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, à qual se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela. O mesmo utiliza uma citação de Othon Garcia para caracterizar o parágrafo padrão como “aquele de estrutura mais comum e mais eficaz, – o que justifica seja ensinado aos principiantes – consta, sobretudo na dissertação e na descrição, de duas e, ocasionalmente, de três partes: a introdução, representada na maioria dos casos por um ou dois períodos curtos iniciais, em que se expressa de maneira sumária e sucinta a ideia-núcleo (é o que passaremos a chamar daqui por diante de tópico frasal ou frase-núcleo); o desenvolvimento, isto é, a explanação dessa ideia-núcleo; e a conclusão, mais rara, mormente nos parágrafos pouco extensos ou naqueles em que a ideia central não apresenta maior complexidade.” (Othon Garcia. Comunicação em prosa moderna. RJ: FGV, 1988, p.206).  Para o Clube do Português a definição de parágrafo padrão consiste em “um grupo de um ou mais períodos, que se conectam para expressar uma ideia ou um ponto de vista”.  Adeildo Júnior caracteriza como paragrafo padrão “aquele de estrutura mais comum e mais eficaz, – o que justifica seja ensinado aos principiantes – consta, sobretudo na dissertação e na descrição, de duas e, ocasionalmente, de três partes: a introdução, representada na maioria dos casos por um ou dois períodos curtos iniciais, em que se expressa de maneira sumária e sucinta a ideia-núcleo (é o que passaremos a chamar daqui por diante de tópico frasal ou frase-núcleo); o desenvolvimento, isto é, a explanação dessa ideia-núcleo; e a conclusão, mais rara, mormente nos parágrafos pouco extensos ou naqueles em que a ideia central não apresenta maior complexidade”. Após a análise dos conceitos aqui exposto pode-se inferir que paragrafo padrão consiste em uma estrutura bastante comum e muito utilizada devido à sua eficácia, sendo utilizada em dissertações e descrições, para expressar um ponto de vista ou uma ideia. Está forma de construção pode ser dividida em introdução, ideia ou núcleo e o tópico frasal.   

Conceito de tópico frasal:   

O tópico frasal é a ideia central ou nuclear do parágrafo, ou seja, uma espécie de resumo do ponto a ser explorado no parágrafo que segue. Cada parágrafo tem um tópico frasal próprio, o que equivale a dizer que não se deve escrever parágrafos com mais de uma ideia nuclear. Além disso, cada ideia nuclear determina a criação de um parágrafo próprio.  O tópico frasal pode apresentar-se como uma declaração inicial que será comentada em seguida, através de uma definição que pede uma ligeira definição ou através da divisão onde usa-se um numeral ou um pronome indefinido no plural como vários, alguns, etc. O que se faz em seguida é apresentar as ideias como uma enumeração. Além destas podem ser utilizadas a alusão histórica utilizando de fatos históricos como ponto de partida para desenvolver o parágrafo, a interrogação tem a finalidade de despertar no leitor uma reflexão que não será respondida imediatamente mas ao longo da argumentação, a adjetivação também podem ser eficaz na construção de um parágrafo onde dois ou mais adjetivos servem de base para a argumentação, no caso da citação inicia-se o parágrafo com a citação de alguma frase interessante dita por alguém renomado, já a sequência nominal que consiste no fato de iniciar  o parágrafo com uma série de frases nominais (frases sem verbo). É um tipo de tópico frasal bastante expressivo, outro artifício é a ilustração através de um fato para ilustrar o parágrafo e, por fim, pode ser utilizado a omissão de identificadores criando um suspense nas primeiras linhas.  Os principais aspectos que envolvem o desenvolvimento de um parágrafo, ou seja, algumas estratégias para a construção de um parágrafo.  Para a construção de uma paragrafo se faz necessário ter em mente que um parágrafo não comporta todas as ideias, logo o mesmo possuíra uma única e ideia central, isso não impede que o mesmo possua ideias secundarias que contribuirão na argumentação. Um parágrafo possui tópico frasal que consiste na frase que inicia o parágrafo está conterá a frase que de maneira assertiva resumirá o conteúdo que será discorrido no parágrafo, o tópico frasal pode ser também denominado como introdução, posteriormente temos a ideia núcleo ou ideia central e as ideias secundarias, essas ideias compõem o desenvolvimento do parágrafo onde serão apresentadas ideias que serão defendidas ou negadas no transcorrer da argumentação, e pôr fim a conclusão sendo que está em alguns parágrafos curtos estas não costumam aparecer, a finalidade da conclusão consiste em reafirmar a ideia argumentada no núcleo.  

QUESTÕES DO TEXTO A ARTICULAÇÃO DAS ORAÇÕES NO PERÍODO MAGDA SOARES 

  2.1.1. RESPOSTA a. A favela é refúgio de desempregados, pois os desempregados não têm condições de pagar aluguel. A favela é refúgio de desempregados, pois estes não têm condições de pagar aluguel.      b. A favela é refúgio de desempregados, porém a miséria na favela é muito grande. A favela é refúgio dos desempregados, e a miséria nesta é muito grande.        c. A tensão do futebol é igual a tensão da vida, porque assim como a vida, no futebol nada é definitivo, tanto na vida como no futebol estamos sempre transitando entre vitorias e derrotas, isso porque o futebol constitui perfeito paralelo com a vida do homem. A tenção do futebol é igual a da vida, assim tanto na vida como no futebol nada é definitivo, estamos sempre transitando entre vitorias e derrotas, o que faz do futebol um perfeito paralelo com a vida.      d. O público da história em quadrinhos é enorme e heterogêneo, por que tanto crianças quanto adultos gostam de histórias em quadrinhos, isso porque a história em quadrinhos exige pouco esforço do leitor. O público de história em quadrinhos é enorme, pois é composto por crianças e adultos que gostam delas, porque as mesmas exigem pouco esforço dos leitores.     A favela é o refúgio dos desempregados, eles não têm condições de pagar aluguel, e utilizam a favela como seu refúgio. Estes utilizam a mesmas como refúgio sendo que a miséria é muito grande na nela. Entretanto esse fato não é estático, ele sempre está passivo de mudanças, assim como no futebol. Pois a tenção no futebol é igual à tenção na vida, nada é definitivo. Na vida, assim como no futebol estamos sempre transitando entre vitórias e derrotas. O ele é um perfeito paralelo com a vida do homem.  Homens que são bastante diferentes uns dos outros, assim como o público de histórias em quadrinhos, que é enorme e heterogêneo. Sendo composto por crianças e adultos que gostam de histórias em quadrinhos pois as estas exigem pouco esforço do leitor, esforço este que os leitores terão que fazer para ler a vida e agir como agente ativo e construtor de sua própria história.   

Resumo   

O texto do autor Othon Garcia aborda questões relacionadas a construção de um parágrafo, o autor apresenta métodos e os analisa com base em trechos de textos. No primeiro momento o mesmo aborda citações de exemplos demonstrando a forma adequada de utilizá-las como desenvolvimento por analogias podendo assumir duas funções típicas a uma exclusivamente didática e outra exclusivamente literária. O autor define analogia e pontua alguns exemplos para que a explicação seja bem didática. No desenvolvimento do texto o autor descreve as partes que compõem um parágrafo, definindo o conceito de tópico frasal e pontuando como utilizá-lo, em seguida o mesmo diferencia os modelos de desenvolvimento, pontuado as diferenças entre eles e as formas adequadas onde estes devem ser utilizados. Na sequência o autor diferencia causa de motivação explicando as diferenças e a forma correta de aplicá-las dentro dos parágrafos para que possa haver uma compreensão adequada, o autor prossegue apresentando possibilidades para a construção de um parágrafo mostrando como utilizar as razões e consequências sempre utilizando exemplos de outras construções para facilitar o entendimento, outro ponto a ser analisado foi o uso da causa e efeitos mostrando que na maioria das vezes estes termos são utilizados de forma incorreta. Na sequência o autor começa a abordar questões relacionadas a divisão e explanação das ideias a forma correta de dividi-las para facilitar a compreensão dos leitores, o mesmo continua o padrão da abordagem pois o mesmo continua utilizando de exemplos didáticos onde são analisados as construções e, por fim, ele pontua o desenvolvimento por definição que pode conter descrição de detalhes, apresentação de exemplos e, sobretudo confrontos e paralelos sendo que estes são muito utilizados na exposição didática, sendo que o autor pontua algumas táticas para a utilização deste conteúdo como instrumento didático.      

Referências: 


ALMEIDA,NILSON TEIXEIRA DE, in GRAMÁTICA da Língua Portuguesa para CONCURSOS E VESTIBULARES, ENEM, colégios técnicos e militares;9º edição. <http://www.educacao.cc/lingua-portuguesa/diferencas-entre-periodo-frase-eoracao-na-gramatica/> Acessado em 21/11/2017 Clube do português, Qual a diferença entre frase, oração e período?, O Estado 2016.<http://clubedoportugues.com.br/qual-diferenca-entre-frase-oracao-eperiodo/>. Acessado em 21/11/2017 Clube do português, Parágrafo padrão – como fazer?, O Estado 2017. <http://clubedoportugues.com.br/qual-diferenca-entre-frase-oracao-e-periodo/>. Acessado em 21/11/2017 Guedelha, Carlos, O PARÁGRAFO-PADRÃO, Recanto das Letras, 2012. <http://www.recantodasletras.com.br/redacoes/3868044> Acessado em 21/11/2017 Júnior, Adelino, Estudo do paragrafo, Ofina dos concursos, 2013. <http://oficinadosconcursos.blogspot.com.br/2013/07/estudo-do-paragrafopadrao.html>. Acessado em 21/11/2017.  PEREZ, Luana Castro Alves. "Cinco dicas sobre o parágrafo"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/redacao/cinco-dicas-sobreparagrafo.htm>. Acesso em 21 de novembro de 2017.  Souza, Roberta de, Frase, oração e período, Info Escola. <>. Acessado em 21/11/2017https://www.infoescola.com/portugues/frase-oracao-e-periodo/ Tópico frasal, Escrita Acadêmica. < http://www.escritaacademica.com/topicos/construcao-de-sentido/topico-frasal/>. Acessado em 21/11/2017.            

Síntese do texto: Carta Argumentativa  

KOCHE, Vanilda Salton; Boff, Odete Maria Benetti, Marinello, Adriane Fogali. Leitura e produção textual. Petrópolis: Vozes, 2013. Capitulo 4 (p.7 a 11)     Na primeira parte do texto as autoras elaboraram uma introdução para demonstrar os principais pontos que compõem uma carta argumentativa, as mesmas a definem como um gênero textual argumentativo, com intenção persuasiva, no qual o emissor se dirige ao receptor específico para reclamar, solicitar algo ou emitir uma opinião. Após esta breve descrição deste gênero textual as autoras o descrevem como argumentativo e elenca características deste como a justificativa que segundo Garcia Denbanc está constitui-se em um ato que tem por objetivo facilitar ou causar aceitação do que se deseja por um interlocutor. Outro ponto citado é a linguagem usada que pode variar entre comum e cuidada, onde a comum é caracterizada pela utilização de vocábulos de fácil entendimento enquanto o cuidado possui uma linguagem mais trabalhada e um vocabulário mais seleto, sendo que a escolha da linguagem varia de acordo ao destinatário da carta e ao objetivo do emissor que utiliza comumente como tempo verbal o presente do indicativo. A carta argumentativa apresenta a seguinte estrutura: local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura. No segundo momento as autoras realizam uma análise de uma carta argumentativa direcionada o ministro da educação. Nela a autora opina sobre o sistema educacional brasileiro e solicita mais investimentos, utilizando do gênero argumentativo tendo como base a dissertação, apresentando fatos concretos e uma linguagem simples e acessível e uma sintaxe simples. É analisado a estrutura da carta identificando as partes que a compõem que são: local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura. Posteriormente se inicia a análise dos parágrafos, no primeiro, a autora apresenta a justificativa da sua produção e manifesta sua opinião a respeito da educação brasileira. Na sequência ela expõe argumentos que fundamentam a sua posição no parágrafo anterior. Em seguida   são apresentados dados concretos que embasam o seu posicionamento, mostrando a dicotomia entre o que se prega e a realidade, a mesma da continuidade expondo sua opinião a respeito da formação docente e tecendo elogios aos investimentos feitos na formação continuada destes profissionais e aborda também a situação dos discentes que memorizam, mas não conseguem contextualizar. Para finalizar a autora retoma informações apresentadas anteriormente e fecha a sua carta com uma despedida cordial e insere sua assinatura.   Nas páginas 10 e 11 as autoras propõem como atividade a análise de uma carta que foi escrita para o secretário de saúde do estado do Rio Grande do Sul. Está carta possui a mesma estrutura da carta analisada nas páginas anteriores, se iniciando com local e data, em seguida o destinatário e logo após se inicia o texto. No primeiro parágrafo é apresentado a temática a ser argumentada no corpo do texto, neste caso o crack. Para embasar sua opinião a autora utiliza de dados concretos, e de fatos ocorridos relacionados a esta epidemia e termina sua carta alertando para o risco desta para a saúde, e sugere uma intervenção do estado em parceria com diversos seguimentos da sociedade, ela propõe que seja elaborado e implantado um projeto de prevenção e combate ao consumo e finaliza com um agradecimento e sua assinatura. As autoras propõem algumas atividades que contribuirão na formação dos leitores para que os mesmos possuam condições adequadas para construir textos deste gênero, para isso são realizadas atividades relacionadas a sinônimos, questionamentos relacionados a características desse gênero como   os tipos de argumentos utilizados, a linguagem utilizada os pronomes e propondo substituições para que o leitor possa adquirir mecanismo para a construção de uma carta argumentativa. Considero eficaz e muito didática a estratégia utilizada pelas autoras, onde no primeiro momento, caracterizar carta argumentativa, e depois propõem a análise de uma construção deste gênero, e finalizam com a proposta de atividades que levam ao aprendizado do passo a passo de como construir um texto deste gênero e finalizam com   a proposta de uma construção de um texto deste gênero para concluir e poder avaliar se houve êxito no processo de ensino aprendizagem.  



A universidade como instrumento de transformação social

 


A educação historicamente sempre foi vista como um instrumento fundamental para a transformação social, e a universidade se apresenta como uma engrenagem fundamental deste instrumento, está vem sofrendo várias transformações durante a história, essas transformações ocorreram para que a mesma se adapte as mudanças sociais e culturais, passando de um local de reprodução de conhecimentos, para um lugar de transformação e produção.
Um dos marcos desta mudança foi, a criação do modelo hulbotidtiano, que surgiu na Alemanha, propondo uma metodologia de ensino voltada para investigação e a liberdade na aprendizagem, possibilitando ao estudante uma flexibilidade na escolha dos componentes curriculares para que ele obtenha uma formação plena e não apenas profissional, produzindo um ser com maior capacidade de ler e interpretar a realidade na qual ele está inserida, com capacidade de intervir sobre está promovendo melhorias reais, o que levou a adoção deste modelo pelas principais instituições de ensino superior do mundo após o tratado de Bolonha.
Essa visão de educação dialoga com o modelo de ensino utilizado pelo educador brasileiro Paulo Freire, que propunha uma educação libertadora, capaz de promover uma leitura e compreensão da realidade do aluno, para que o mesmo possa posteriormente atuar como agente transformador, pois para ele " se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, logo a mesma se apresenta como um veículo de promoção de mudanças sociais e culturais. Entendendo que para haja eficácia da educação, se faz necessário este tipo de alfabetização que prepara para a leitura do mundo e não só dos signos, fazendo da educação um instrumento de transformação social e consequentemente cultural, através da formação de uma massa crítica capaz de atuar como agente ativo e promotor de transformação, através da construção do conhecimento que poderá propiciar melhorias no que diz respeito a estrutura física local, assim como um avanço em aspectos sociais e culturais que implicará em uma melhor qualidade de vida e isso passa pelas escolhas de componentes curriculares que consigam contribuir para essa alfabetização entendendo que na maioria das vezes ela não acontece na educação básica.
Uma vez que a universidade possui um tripé composto por ensino, pesquisa e extensão, a última deveria ser voltada para a construção de conhecimentos que também promovam melhorias na sociedade onde seus alunos estão inseridos, pois não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar a forma com que as pessoas ao nosso entorno o veem e assim a educação realiza sua função social. 

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